quinta-feira, 8 de março de 2012

Lua, minha amante.



Daqui eu consigo ver a Lua.
Ó, única luz que eu posso ver!
Se você quiser me acompanhar,
Teremos o Luar, seremos o próprio Luar.
Meu quarto tem muitas vantagens. A melhor delas é ter a janela voltada para Leste, o que me proporciona espetáculos únicos. A Lua nasce bem ao meu lado, bela e brilhante no horizonte, desbravando o céu noturno. 

A Lua, que sempre foi o símbolo máximo da beleza e do mistério femininos, com seu brilho e ciclos tão inexplicavelmente ligados aos das mulheres. Aqui fico eu, a mirá-la e admirá-la, sentindo emanar dela a pura essência do poder feminino.

E em noites de Lua Cheia, como hoje, todo esse poder, toda essa essência, se derramam sobre minha cama. Como se a própria definição de ser mulher estivesse ali. Ela me espera. Ela me chama. Então, eu me deito sob os raios da Lua e sinto que durmo nos braços da Mulher mais mulher que pode existir.

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